14-11-2017
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A FNE voltou nesta reunião a reforçar a necessidade premente de que a totalidade do tempo de serviço que esteve congelado dos educadores e professores portugueses seja considerado no reposicionamento destes na sua carreira.
Segundo João Dias da Silva 'é fundamental que os Ministérios da Educação e Finanças entendam que este direito não pode ser negado pois o que acontece é um desrespreito pelo tempo dedicado pelos professores nos últimos 10 anos à profissão'. A FNE assume que há da parte do Governo 'disponibilidade para negociar aquilo que pode ser o faseamento do impacto da contagem deste tempo'. Mas não foi possível alcançar um acordo quanto ao tempo que deve ser contabilizado para este efeito pois para os Ministérios da Educação e Finanças só a última etapa de congelamento deverá ser considerada, quando para a FNE 'todas as etapas de congelamento desde 2005 até agora têm de ser contabilizadas no reposicionamento das pessoas na carreira'.
A FNE sublinhou na reunião que 'o direito que os educadores e professores têm é de serem reposicionados no dia 1 de janeiro de 2018 no ponto de carreira a que teriam direito se não tivesse havido congelamento', mas esta não é a disposição do Governo sobre a questão. O que o Governo quer é que os professores comecem a descongelar a partir de 1 de janeiro de 2018 no ponto em que estão, esquecendo todo o tempo para trás que esteve congelado e depois sim, negociar um possível faseamento. Para a FNE esta é 'uma solução inaceitável' e por isso a importância da adesão da greve e concentração de amanhã é enorme e é necessária uma grande participação de educadores e professores. É preciso dizer ao Governo que os professores merecem respeito e que todo o tempo de serviço tem de ser contabilizado para progressão.
Dia 16 a FNE estará no Ministério da Educação para nova reunião onde vai defender até ao fim o respeito, justiça e consideração pelo trabalho realizado pelos professores durante o tempo do congelamento.
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